sexta-feira, 26 de março de 2010

DISCURSO DA MÍDIA TRADICIONAL - MÍDIA SOCIAL - VAMOS LÁ....

Agora começamos a aprofundar nossas discussões sobre a INTERTEXTUALIDADE e não dá para analisá-la sem uma reflexão crítica de como as vozes são construídas em uma determinada prática social. Os exemplos abordados foram em torno da VOZ DA MÍDIA, da VOZ INSTITUCIONAL e da Voz do cidadão comum (este em minúscula rsss).
A mídia transforma o evento social/o "real"/ o fato em Notícia/Acontecimento e estabelece todos os elementos para a ESPETACULARIZAÇÃO - ENCENAÇÃO - CONSTRUÇÃO DO PONTO DE VISTA DEFENDIDO. 
A VOZ da MÍDIA contribui para a formação da opinião pública?!
Tratar disso em sala de aula, dá uma excelente discussão. Vamos usar este espaço para colocarmos mais exemplos e continuarmos o debate feito em aula, ok!!!

Ahh, Veja o que achei no site do uol hoje.... Depois entrem lá e vejam a reportagem completa para comentarem e compararem com o que discutimos em sala de aula.

“Acho muito difícil dizer que este julgamento foi justo, por conta da divulgação e da conotação dada pela mídia. Não é um julgamento totalmente sereno, é um julgamento de cartas marcadas. Houve um prejuízo à defesa, porque a divulgação feita foi em favor da condenação”, afirmou a advogada criminalista Heloísa Estellita."
Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/03/26/para-criminalistas-defesa-nao-conseguiu-reverter-vantagem-da-acusacao.jhtm






abraços

43 comentários:

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  2. Deby,
    Foi um convite para a reflexão sobre como as Instituições e a Mídia ou melhor na ordem inversa A MÍDIA e as Instituições vão formando opinião. Nosso posicionamento, não foi acusar e defender ninguém, mas mostrarmos como os discursos são construídos. Como o caso Nardoni é o que está no jogo mediático desta semana, foi um bom exemplo.
    Agora, como eu coloquei e alguns colegas da turma - esses exemplos estão na nossa vida cotidiana, no nosso dia a dia, na nossa luta diária por saúde, mais emprego, melhores condições de vida.
    Valeu a reflexão...
    Se você puder ver nos comentários que estão no post "As vozes - outras vozes...", o aluno Tiago da Psicologia colocou dois exemplos que se encaixam bem no que discutimos hoje.
    Vou transcrevê-los aqui neste post.
    abraços

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  3. Debby,
    Deletei sem querer o seu primeiro post... desculpe!!!
    Põe de novo rss.
    bjs

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  4. Prof. A aula de hoje foi D+.É super interessante analisar os diversos pontos de vista sobre um mesmo assunto............analisar as diversas proporções q cada fato repercute na midia.


    Patrícia de Jesus
    pedagogia 1° semestre

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  5. Aula foi muito boa msm...agora ficou mais claro pra mim como q a midia se manifesta na sociedade e como a sociedade acaba caindo no conceito q a midia coloca com ser verdaderio... e assim acaba fazendo um julgameento q nem sempre é o certo porém é o mais obvil...
    Bjusss

    Thalita Cristina
    PD1A30

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  6. Pois é né Professora, já que esse caso foi decidido pelo júri, muitos ali agiram com a emoção, já que a mídia nos impôs que o casal de certa forma foram os culpados. Como foi tratado na sala de aula, e de acordo com a ética, diante da dúvida, o júri deveria votar pela absolvição. "É preferível soltar um culpado a deixar um inocente preso."


    Andressa G. Fernandes
    PD1A30

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  7. Oi Andressa,

    Foi bom termos discutido os discursos que envolvem o caso, para ampliarmos nossa visão sobre os fatores que influenciam as formações de opinião. Tudo o que rola na mídia contribui para o debate.
    abraços

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  8. Bom dia profª Joana!

    Após um (triste) final de semana sem internet, estamos de volta ao debate!

    Esse caso da Isabella Nardoni é emblemático. Emblemático porque tem um caráter simbólico para a sociedade.

    A Justiça, como instituição, têm o poder (e a obrigação) de esclarecer a verdade dos fatos. Sua palavra final, expressa em sentença, caracteriza essa "verdade" posta em julgamento e impõe uma pena.

    Nesse tipo de crime quem condena é o Júri - composto por pessoas comuns. O Juiz apenas conduz os trabalhos e determina a amplitude da sentença (em caso de condenação), de acordo com a Lei.

    Desse modo quem condena (quem faz a justiça) é a SOCIEDADE. O Tribunal apenas homologa o julgamento.

    A justiça deve se basear na verdade, mas o que é a justiça e o que é a verdade?

    A verdade é uma só (mesmo desconhecida), mas a justiça é (ponto de vista filosófico) a vontade do mais forte.

    Desse modo a verdade não faz justiça, mas a justiça faz a verdade.

    Quem é mais forte que a própria vontade social? Entra aqui em discussão o poder da mídia como formadora de opinião, a necessidade (como produto) de fazer notícia e, também, o próprio caráter científico do Direito.

    O simbolismo plasma-se no poder (ou na ilusão) social, ou da sociedade, de promover a justiça, seja como instituição, seja como princípio moral.

    A justiça, a verdade, é apenas uma aparência.

    Um abraço,

    Lúcio

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  9. Na nossa aula passada, você abordou o caso da Isabela Nardoni, como o povo brasileiro se deixar influenciar pelo o que a mídia demonstra e oferece...o verdadeiro espetáculo, típico de qualquer emissora que pensa em audiência. Paramos pra pensar o quanto deixamos de expor o nossa verdadeira opinião, pensando no que os outros podem pensar, e nos deixamos levar pela maioria, o por aqueles que comandam. É uma situação que nos faz refletir o quanto temos deixado de fazer o certo, para fazer o que é mais fácil! Um grande abraço, beijos. Gabrielle Gomes

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  10. Olá Professora Joana,
    Como nos haviamos discutido na aula passada na ultima sexta-feira sobre o caso dos Nardoni, como foi dito, cada um tem a sua opinião,a minha pode ser injusta mais acredito na justiça,e ela foi feita, claro que posso estar errada, a midia tratou o fato na forma que ela viu, e pode não ser dessa forma, mais alguem matou a Isabela e acredito que foram eles, não posso ser falsa para não falar que gostei do veredito.

    ALINE CÂNDIDA DE OLIVEIRA
    pedagogia 1° semestre

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  11. Boa noite a todos!Com certeza a mídia influencia na opinião do nosso povo, como bem salientou a Dra Heloisa, pelo destaque dado ao caso, o julgamento dos Nardones, já iniciou com o resultado definido, ou seja, a mídia influenciou a condenação dos acusados e, me pergunto: será que realmente foi justa a condenação?
    Me pergunto: isso, em razão de que, por diversas vezes, pelo destaque dado pela mídia a determinados casos, as pessoas acusadas foram condenadas antes mesmo de serem julgadas e, muitas tiveram suas vidas destruídas.
    Como exemplo cito o caso da escola base, cujos proprietários foram acusados de abuso sexual precipitadamente pela mídia e, tiveram que fugir da cidade que moravam para não serem linchados e, em todo lugar que iam viviam com medo. Sobre esse caso, lembro que os réus foram absolvidos e, que após a realização das perícias e dos exames psicológicos com os alunos ficou comprovado que não sofreram nenhum abuso.
    Aliás, a mídia, após o resultado do processo não deu o mesmo destaque para no mínimo devolver a dignidade dos acusados e, por fim, a TV Globo, o jornal Folha de São Paulo e, outros veículos de comunicação, foram condenados a indenizar civilmente os proprietários da creche que tiveram suas vidas devassadas pela mídia.
    Para quem quiser saber mais, segue o link do blog senados manda brasa, para verem essa e outras notícias a respeito da irresponsabilidade da mídia ao dar destaque a alguns fatos.
    http://senadormandabrasa.zip.net/arch2008-09-21_2008-09-27.html
    Além disso, outra coisa que considero errado por parte da mídia é o fato de darem destaque dado a determinado caso, deixando de lado outros de igual ou maior relevância, alguns sem ao menos informar o telespectador.
    Como exemplo, lembro do caso dos meninos que procuraram o conselho tutelar dizendo que sofriam maus tratos do pai e da madrasta e, que sem qualquer ação do estado, tiveram que voltar para casa, onde foram, logo em seguida, mortos, esquartejados e postos em um saco de lixo.
    Será que esse caso não merecia também um destaque?
    A meu ver, também não, visto que a repetição da matéria, forma opinião conforme a notícia é veiculada.
    Assim, tenho que a mídia deve respeitar a intimidade das pessoas, incluindo as acusadas de algum crime como também das vitimas e seus parentes, não dando o destaque (repetição da matéria) como dá a alguns casos, cumprindo apenas o seu papel que é o de informar.
    E para informar não é preciso dar destaque, todos os dias acontecem fatos novos que merecem ser noticiados, contudo, com cuidado para não formar opiniões. Pois estas podem ser equivocadas de acordo com o foco da matéria.
    Essa é a minha reflexão sobre a atuação da nossa mídia em alguns casos escolhidos.
    Juliana Vaz - 1 semestre noturno de psicologia

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  12. Tiago, 21, 1° semestre de Psicologiasegunda-feira, 29 de março de 2010 às 15:01:00 BRT

    Olá. Sou eu, Tiago, de novo. Mais alguns delírios de interpretação:

    Vamos considerar o caso “Nardone” visto pelos interesses da mídia. É muito vendável a história de uma ingênua criança que fora assassinada por seus pais. O caso de Isabela Nardone foi alvo de vários veículos de comunicação simultaneamente. Como dito na reportagem, destacada pela professora Joana, a mídia exerceu um papel de condenação. O que “poderia” até influenciar no andamento das investigações policiais, tendo em vista que policiais são seres humanos que também estão expostos à “voz da mídia”. Será que a reflexão a respeito da própria abordagem da situação foi feita? Há vários casos de tão gravidade ou até maior: pais que exploram sexualmente seus filhos; que os prostituem; que escravizam (falo a respeito do infanto-pedintes nos sinais, rodoviárias e outras áreas de circulação de todo o Brasil); que torturam; que matam de várias formas cruéis, entre vários outros. Será que se a menina Isabela fosse de uma família pobre, moradora da “Favela da Rocinha”, a abordagem seria a mesma? E será que não existem também interesses políticos envolvidos, já que a família Nardone possui grande influência no estado de São Paulo? Estamos considerando fatores concretos ou apenas hipóteses? A reflexão tem que ser feita de maneira imparcial e não-tendenciosa.
    Se o objeto de estudo aqui é a “voz da mídia”, gostaria de dizer que ela exerce um grande papel de manipulação do pensamento coletivo cooperando muito para a formação do senso comum (o que poderia vir a ser a Voz do cidadão comum). No que diz respeito à atividade e potencialidade da “voz da mídia” em relação à própria unificação da opinião, agora colocada no âmbito particular, gostaria de destacar que o poder* dado a ela é diretamente proporcional a passividade da mente individual em contraste com a informação recebida. O que é mais fácil, receber e acreditar numa informação pronta e que já vem acompanhada de interpretação crítica ou colocar a mente para funcionar e criar a própria tese a respeito de determinado assunto? Quando falo sobre o papel passivo que exercemos em relação à informação, gostaria que fosse considerado num contexto geral e analisado de vários ângulos.

    Reflexão: Será que o simples fato de termos a mídia como vilã já não é uma opinião secundária? (opinião a partir de um pensamento já formado por outros). Será que o fato de termos lido no livro “tal” uma tese “tal” é o suficiente para que tenhamos uma conclusão? Cabe a nós entendermos como funciona o processo antes de “dar o veredicto final”. Eu poderia dizer que o papel da mídia é o mesmo da religião: dar uma explicação palpável para aliviar o desconforto humano provocado pela dúvida. Sendo que ela mesma implanta esta dúvida. (não quero entrar em uma discussão religiosa. Foi apenas um exemplo perigoso. Rsrsrs).

    Muita doideira? Huahauuhauhah.
    Grande abraço a todos.

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  13. Olá Professora!
    O discurso da Mídia Social é totalmente manipulado,pois a imprensa foi feita para manifestar as ideias e dar voz ao povo,entretanto no mundo em que vivemos os interesses pessoais se sobresaem ao bem comum, e o homem ganancioso não aceita a imposição de limites.
    A mídia é importante para a difusão cultural porém é tratada hoje como uma manobra social mascarando a realidade e impondo opiniões às pessoas que nela confiam plenamente.
    A cada dia que passa,o telejornal fica cada vez mais frio e sensacionalista,imagens de tragédias chocam os telespectadores,as reportagens são mencionadas como um anúncio inacreditavel e imperdivel.
    O caso dos Nardoni foi apenas mais um,tanta cobertura para acompanhar um julgamento que já condenava os réus,isso não foi nada,tantas famílias perdem seus filhos todos os dias de formas desumanas,e onde estão os culpados?São pobres que não tem o que comer e sacrificam seus filhos para cuidar de outros,é um verdadeiro descaso.Só se reconhece uma injustiça contra um pobre depois que ele está morto ou coisa pior.
    A lei brasileira é falha?
    É.
    Mas a maneira como ela é encarada pelo povo é pior ainda.
    A forma de disceminar educação através dos meios de comunicação favorece sempre a uma elite; todo mundo sabe que o dinheiro rege a sociedade na era capitalista a busca pela aceitação em sociedade é constante sempre existe um modo para se adequar.Cabe ao povo aceitar ou não as diferenças e assumir-se como parte de um grupo.Como diz um ditado popular em desuso:"Os incomodados que se retirem",o que mais vemos hoje é a aceitação passiva de modos de agir e valores que desvalorizam o outro,a convivência em sociedade fraterna e a consideração de que precisamos uns dos outros.
    É difícil viver num mundo em que as palavras são levadas pelo vento,a confiança não existe e a falta de atitude prevalecem.
    É o pensamento mesquinho de que "a minha parte não fará falta".

    Érica Neves de Carvalho
    Pedagogia 1º Semestre 2010 Matutino

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  14. oi joana,oi pessoal, eu achei o discurso sobre a midia iteressante,isso mostra como ocorre a manipulação da informação pelos veiculos de comunicação,o que a tv, o jornal,a internet veiculam, é informação,porem é importante transformá-la em conhecimento.mais tb é muito importante respeitar a opinião das pessoas,pois o caso dos Nardoni(o qual foi citado aula passada)é bastante polemico,e envolve questóes éticas e morais,então cada um constrói a sua opinião tb sobre um panorama de análise,de acordo com seus peóprios valores,isso acaba sendo inevitável. a aula foi 10!

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  15. achei o comentário da Érica muito válido,pois como ela disse, a televisão transforma a notícia,a informação,o conhecimento, em índices de audiência,disputando a atenção do telespectador com distorções e sensacionalismo,o que infelizmente prejudica e diminui a capacidade do individuo de analisar,conceituar,ao contrario do que muitos dizem eu acho que a midia não é uma formadora de opinião, mas sim uma manipuladora,que direciona o olhar do público para onde ele não possa ver./Yndhira PD1A30-Pedagogia matutino

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  16. Pessoal,
    Estou acompanhando a leitura - o debate de vocês. São várias as possibilidades de leitura e isso é construído no diálogo, na interação, nos contextos - conforme discutimos em aula.
    Estou terminando as provas, o resumo para congresso, preparando artigo sobre o discurso da mídia e preparando minha viagem rsss, mas breve, breve comentarei cada uma das últimas postagens.

    Abraços

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  17. Todo o julgamento ocorreu de forma coerente ao absurdo cometido com uma menina inocente e indefesa. por isso nada é mais justo que os culpados paguem. mesmo sendo seu proprio pai. De certa forma os jurados já tinham em mente "a condenção" do casal, pois todo a sociedade já tinha os condenados. mas de certa forma mesmo tendo os jurados sendo influenciados pela sociedade, Diante das provas fica evidente a condenação do casal. a justiça humana é falha, mas a justiça de DEUS é infalível!

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  18. Pessoal,
    Nesse tópico estamos discutindo as possibilidades de leitura de um texto com base no foco interação-autor-leitor do texto que vocês leram, ok!!!
    Escolhemos assuntos que circularam na mídia e vamos construindo possibilidades de leitura com base na interação.
    Lembre-se de que o debate, as leituras, as visões de mundo são ativadas e construídas na interação e articulando com os conhecimentos (mundo, interacional, linguístico), o contexto e a intertextualidade....
    São os tópicos discutidos em aula...
    abraços a todos

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  19. Oi ?Professora , acredito sim que a mídia tem grande influência na vida da comunidade,querendo ou não, passamos a acreditar em tudo oq vemos ou lemos , não presenciamos certos fatos e a mídia nos mantem sempre informados ,porém eles o fazem da maneira deles, fazem dos seus pensamentos os nossos pensamentos,é tão mais facil pegarmos uma ideia ja formada e fazermos dela a nossa propria, me revolta saber que o pai e a madrasta da Isabela Nardoni não vão pagar oq merecem, por mim eles morriam na cadeiam e sofreriam toda a dor que fizeram a mãe dela sofrer mas, como não sou eu quem decido fica só na indignação msm, eu sinceramente não sei oq leva um pai a fazer um absurdo desse com a filha ,nem um cachorro faria tamanha maldade... não acredito muito na justiça desse país , as vezes parece que a mídia é quem esta no controle ,eles só querem saber de ganhar seu dinheiro de dar audiencia,não importa para eles que certos comentarios que eles fazem venha a defamar alguem, ou tornar um inocente culpado ,eu só queria que a justiça desse país fosse mais severa ,é um absurdo vermos tanta maldade, tantos absurdos acontecerem diante dos nossos olhos,e o ppulação algumas vezes simplismente decidi fechar os olhos...me deixa muito triste ver o culpado levando só alguns aninhos de prisão, acredito que somos livres para formar nossas proprias opiniões,e tomar nossas proprias decições pelo menos era pra ser assim,porém a mídia nos influencia de um jeito que não percebemoos...

    Então, eu espero que possamos ter nossas opiniões formadas e que possamos defender o que acreditamos e não deixar que um simples comentario errado da mídia mude o nosso pensamento,não podemos permitir que a mídia nos prenda de uma forma que não saibamos oq queremos ou no que acreditamos , saibamos defender assim a nossa verdade...

    sei que devo ter falado muita bobeira , mas só queria postar um pouco da minha revolta aqui hehehehe....


    itala Psicologia 1º semestre

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  20. Itala,
    Ótimo você usar o espaço para escrever. É esse o nosso objetivo. Colocamos, neste tópico, as discussões em torno do discurso da Mídia e por como na semana passada o que mais se destacou no discurso da mídia foi o julgamento, automaticamente esse caso apareceu nas nossas discussões. Agora, a formação de opinião, como também discutimos em sala de aula, circula em toda prática social e em todas as vozes (mídia, institucionais, governamentais ou não e no discurso do cidadão comum). O debate está colocado!!!
    abraços

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  21. A aula sobre a força da Mídia foi muito motivadora, pois compreendemos que a Mídia tem suas proprias formas de manipular a notícia tornando-a à favor de si própria, com o objetivos rentavéis.



    Gleica Maria
    Pedagogia 1° semestre
    turma PD1A30

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  22. Boa Noite professora!

    Adorei a sua última aula, em que debatemos a maneira como a mídia manipula nossas emoções.Como foi no caso dos "Nardones".
    Posso dizer que apartir do que foi debatido em sala, me acho bem mais preparada pra derepente expressar uma opinião a respeito de qualquer que seja o tema, com um pouco mais de imparcialidade, e um tanto mais justa!
    A grande maioria de nossa sociedade já tá tão habituada a receber discurssos prontos e opiniões formadas e defendê-los como fruto de suas entranhas(rs), que já o fazem quase que involuntariamente, Eu não me excluo dessa massa... e foi nessa aula que cair na real, quando me vi jogando pedras, sem ter meu discurso um alicerce firme! Até aquele momento eu achava que ele eram culpados com a maior certeza do mundo! com o debate me vi estimulada a ter minha própria opinião e visão à respeito dos fatos!
    Foi uma aula muito construtiva!!!!
    Abraço!!

    Renata da C. Paraiso
    Pedagogia 1º semestre
    Turma PD1A30

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  23. A mídia é um instrumento de poder. A televisão, por exemplo, é tida como algo indispensável e é o meio de comunicação mais propagado. A notícia vinculada através desse meio pode levar ao receptor uma ideia já concreta dos fatos, impedindo-o de pensar, afinal já está tudo pronto, tudo pensado, com opiniões formadas por quem transmitiu a notícia. No caso dos "Nardoni", viu-se a imensa comoção causada na população, de tanto que especularam sobre o assunto. Será que o júri não pode ter se sentido pressionado ante à expectativa de condenação? E existem outros assuntos, né prof, que poderiam ganhar espaço, como a finitude de recursos naturais, mas creio que não seja recompensável para "os grandes".
    Bom, essa é um pouco da minha visão dos fatos... prof, corriga-me se eu estiver errada!!!
    Beijos!

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  24. Oi Lúcio,
    Agora vou respondendo cada tópico -
    Você coloca muito bem como a cena é constituída. Com os papéis são construídos. O próprio espetáculo. A mídia constrói a opinião pública - a opinião pública constrói a mídia e outras práticas discursivas dos sujeitos envolvidos no espetáculo do fato (é o jogo)!!!!.
    Agora, os conceitos de verdade e justiça, como qualquer outro, são relativos mesmo...
    abraços

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  25. Aline e Gabriela,
    Se nossa discussão em sala de aula propiciar a consciência de como as práticas sociais funcionam e os discursos camuflados rsss já é um bom passo para termos mais consciência sobre os discursos que estão envolvidos nas práticas com a linguagem no nosso cotidiano.
    abraços

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  26. Oi Juliana,
    Bem legal sua contribuição. Você nos convidou a refletir sobre o que é notícia e quais os fatores que contribuem para que um fato torne notícia ou não. Lembra de que abordamos isso nas últimas aulas.
    Agora, não tem como noticiar sem emitir opinião - já que da forma como estamos construindo nossa reflexão não há texto imparcial.
    Abraços

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  27. Érica,
    Muito boa sua reflexão. Você se posiciona diante dos fatos e o propósito da nossa discussão é esse mesmo. Estou achando muito legal, pois vocês estão colocando / soltando a voz aqui e, também, interagindo - até quando a Yndira comenta sobre a sua fala sobre o fato. É isso aí!!! Penso que essa experiência poderá contribuir com a prática profissional de vocês. Forneça a voz para seus alunos tanto no ambiente online como na sala de aula, para que eles possam colocar o ponto de vista deles sobre determinado assunto. Respeitando-o, independente se concordarem ou não com o nosso.
    Grande aprendizado e um grande abraço

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  28. Renata,
    Muito legal você colocar aqui sobre o fato de ampliarmos nosso conhecimento a respeito do assunto para criarmos nossas opiniões. Muito bom mesmo!!!
    abraços

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  29. Léia,
    Não há o que corrigir. Você se posicionou sobre um fato que foi discutido em sala. Está contribuindo para o seu processo de construção do conhecimento sobre o assunto e ampliando sua visão sobre a forma como os textos são constituídos em nossa sociedade. A mídia televisiva e outras - como meio de comunicação de massa - ao dizer que tem um discurso imparcial - é considerar a falta de senso crítico e inteligência do público em geral. E vocês já estão compreendendo como o processo de construção do texto se dá e todos os fatores envolvidos nessa prática. Estão ampliando a visão de vocês.
    abraços

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  30. Tiago,
    Suas doideiras e seus delírios são fantásticos, pois nos convidam à reflexão. Você coloca uma série de questões. Todas carregadas de INTERTEXTUALIDADE / DE OUTRAS VOZES e com posições ideológicas que possibilitam mostrar um pouco sobre como você se constitui diante das injustiças sociais. Em uma sociedade tão desigual como a nossa, não há espaço para os desfavorecidos. O que acontece com eles não é relevante - não é notícia. Quem sabe se começar um bombardeio para DENUNCIAR AS INJUSTIÇAS SOCIAIS - possamos contribuir para mudar um pouco a situação de miséria que circula a todo momento no nosso cotidiano.
    Grande abraço

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  31. Tivemos uma discursão muito interessante na aula de pedagogia pois conversamos sobre o caso Nardoni. E com isso a professora pode nos mostrar que a midia so nos mostra o lado ruim deles. Temos que ter nossa posiçao como leitores e nao cairmos nas labias dos jornalista.
    Como ja foi citado, tem tanta coisa acontecendo e a midia so da enfoque ao que outra rede esta falando, para querer competir com ela. Se o caso Nardoni fosse em uma cidade bem pequena; pobre eu duvido que teria um enfoque total como teve esse. Familias carentes, tem seus filhos desaparecidos, sem o que comer.. e ai cade a midia pra ajudar.. pra comentar sobre isso tbm !
    Nao podemos nos deixar levar pelo o que a sociedade diz.

    Beijos. Ana Beatriz - pedagogia.


    Espero que esteja certa na minha posiçao !

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  32. Oi Ana,
    Na nossa discussão em sala de aula, nosso foco foi trabalhar as várias possibilidades de leitura de um texto. E utilizamos a Mídia para buscar um exemplo e verificar as leituras possíveis. Coincidiu que no momento da nossa aula, a notícia que estava em todos os canais/meios midiáticos foi o julgamento dos Nardonis, por isso abordamos-o em sala de aula.
    O importante do nosso trabalho é despertar a consciência crítica do sujeito sobre as formas de leitura dos textos que circulam na sociedade. Compreender o que faz com que um determinado fato transforme em um grande acontecimento.
    Conforme nossa abordagem, não temos uma posição que seja a certa - a verdadeira - já que devemos dialogar com os elementos que estão constituindo um determinado fato. O espaço é para o debate e você o utilizou bem, ok!!!
    grande abraço

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  33. Foi um assunto muito polemico dentro da sala de aula, mas ele foi um ótimo exemplo para nós observamos o quanto as instituições manipulam as coisas, e que realmente quando a notícia chega para nós através da midia nem sempre é a verdade verdadeira, a midia busca os seus interesses transformando um acontecimento em show e nós somos os espectadores desse show, que nem sequer questionamos a informação passada se é verdadeira ou falsa, apenas aceitamos de forma passivel como verdade.

    Daniela PD1A30

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  34. diariamente praticamos a leiura e a interpretação ,seja atraves da tv,de revistas,do jornal,observando as pessoas e dialogando.Precisamos ter cuidado como interpretamos e julgamos os fatos,a palavra tem o poder de construir e destruir.Antes de julgar precisamos nos colocar no lugar do outro.

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  35. Eva pedagogia 1 .Acontece diariamente casos como o da menina Isabela.A midia não se interessa quando é com pessoas pobres,não é vendável.É como se essas pessoas não tivessem voz.

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  36. (Sandra Régia PD1A30)Eu,até um dia antes dessa aula que tivemos com um assunto tao polemico,digo com sinceirade que tinha uma opinião formada a respeito do julgamento do casal Nardone,mas depois de analisar "as vozes" da Midia e das Instituições,já não tenho essa opinião tão formada assim,porque a Midia tem um poder de manipulação muito forte,que na maioria das vezes passa desapercebida e não notamos muito,ficamos "cegos"e parece que não temos mais opinão própria...

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  37. Daniela, Eva e Sandra
    A consciência de que os processos de leitura estão diretamente relacionados a nossa participação ativa, reflexiva e crítica das práticas sociais que nos são apresentadas em todas as instâncias institucionais é o nosso propósito. Devemos desenvolver o senso crítico.
    abraços

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  38. Bem, eu infelizmente perdi a última aula (e a penultima e mais algumas), mas não tive como deixar de comentar. A mídia realmente ajuda a condenar. Eu tive oportunidade de trocar algumas palavras com o Guilherme de Pádua, e entendi o que é ser achincalhado pra sempre e chamado de psicopata por um único crime e mais nenhuma característica que indicasse psicopatia. É justo? Ele não poder levar uma vida normal? Talvez não, cometeu um crime, mas pra que existe o sistema penitenciário senão pra devolver um novo homem à sociedade? (pelo menos na teoria). Pagou pelo que fez, Ele foi estuprado e espancado no presídio (até por pessoas que cometeram crimes piores). Tá bão não? Tem que ter esse bando de adevogado e psiquiatra né? Além dos enviados de deus que dizem "não te perdôo"

    -Q?

    A mídia tem esse poder de comoção... de fazer a mulher que bate todo dia na filha de chorar pelo filho alheio. Pobrezinho não é mesmo minha gente? mas tome-lhe fio de ferro nas canela da pobre Jurineuzinha.

    Não dá pra julgar somente a mídia pela condenação do casal. Coloque aí uma defesa incompetente com uma argumentação meio porca e uma acusação bem trabalhada e talvez até uma possível culpa (não entrarei no mérito da minha opinião).

    Mas se a mídia é tão poderosa pra influenciar nesses casos e 90% da condenação veio dela, porque os assassinos do pataxó estão livres? Sendo que na época também foi um escândalo e se não me engano foi a juri popular?

    E aquele estudante de medicina que foi afogado num trote? Eu tava pra afogar o William Bonner porque não aguentava mais ver isso na TV. E adivinhem? Estão todos livres. O polêmico caso do casal da 113, ainda não temos culpados apesar da pressão da mídia.

    Sobre os playboys do Pataxó e do trote de medicina, estão todos soltos, rycos e atuando em suas profissões.

    Eu jamais iria pra porta do presídio ficar xingando alguém de assassino, ou com faixas carregadas de erros de portugues achar que a condenação dele depende daquilo (a menos que tivesse skol a 1,50), mas entendo a revolta do povo. A justiça nem sempre funciona, resta ao povo fazer justiça com as proprias mãos, nem que seja na frente de um tribunal. Ou será que é só um bando de seguidor da Sônia Abrão querendo ver a desgraça alheia? Não tem como saber o que se passava na cabeça de quem estava lá. Talvez tivesse gente vendendo camisetas "Julgamento dos Nardonni, eu fui" numa vibe meio rock'n rio, pro povo tudo é festa...

    E olha, tem tanta coisa que a mídia não passa... Rolam uns bafóns que a mãe da menina estaria cobrando 25 mil por entrevista, o que explicaria o fato de ela ter comprado um carro com o triplo do valor. Conheço alguém próximo que disse que estão pagando MUITO CARO pela segurança dos dois lá dentro. E que a Jatobá podia se safar e pegar uns anos a menos, mas quem paga advogado dela, e o seguro-coo é a família do Nardonni e por isso ela ficou quieta. Enfim, especulações, especulações.

    Mas então gente, se a mídia tem esse poder todo, porque não condenou tanta gente safada que tá solta? Não digo que ela não tenha poder, pelamordedeus, cabei de ver uma propaganda dum sapato horroroso na polielly e já quero comprar, quero também um grill george foreman e ficar rica vendendo jequiti, sou a mais analfabeta funcional da vida, mas acho que não é pra tanto. Qual o critério da mídia pra decidir quem condena e quem não condena?

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  39. A mídia é um instrumento de discursos hegemônicos e de relações de poder, sem dúvidas exerce uma grande influencia na construção das identidades sociais manipulando suas opiniões.

    No caso dos NARDONIS, eles já foram condenados pela mídia antes mesmo do direito a defesa, a mídia construiu uma imagem totalmente negativa dos acusados, influenciando os sujeitos sociais, inclusive quem participou do "júri popular”, o julgamento foi um "ESPETÁCULO" aberto ao público, a sentença já estava certa, cabia ao Juiz somente decretá-la.

    Esses sujeitos sociais que são influenciados pela mídia não agem e nem refletem ,são sujeitos passivos, temos que ter um posicionamento crítico na forma como esse discurso foi construído na mídia.

    A mídia não tem somente o interessante de manipular a opinião publica, mas também é um lugar de jogos estratégicos de interesses econômicos e políticos, o que suponho ser o interesse maior.
    Abraços!

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  40. Oi Yara,
    Nosso propósito é exatamente a discussão sobre os discursos hegemônicos que circulam tanto na voz da mídia como de outras organizações/instituições para desenvolver a consciência crítica/reflexiva sobre as práticas de linguagem que circulam na sociedade.

    Abraços

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  41. Essas instituições midiáticas se apropriam de outras vozes não hegemônicas, confirmando assim sua necessidade de influenciar aos mais diversos grupos sociais, conservando seu prestigio político e econômico e cada vez mais ampliando as suas relações de poder, tornando-se uma "Referência em informação".

    Como foi mencionado na palestra esses veículos de comunicação tratam as informações de forma superficial, os discursos midiáticos e modalizadores não investigam a origem dos fatos, pois não é essa a sua intenção, temos que ter criticidade para analisar esses discursos, buscar informações verídicas e assim nos posicionarmos diante dos fatos.

    Adorei a palestra, ampliou nossa cognição a respeito da forma como esses discursos hegemônicos são construídos na sociedade, é muito mais fácil aceitar as informações que são dadas pelos veículos de comunicação do que desenvolver uma consciência critica e pesquisar sobre a veracidade das informações, temos que mudar essa realidade.

    Abraços!

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  42. É visível que a mídia não se preocupa em apresentar os dois lados da moeda e sim a face da moeda que mais lhe convêm.
    Podendo assim “manipular” a opinião de pessoas que não tem desenvolvido o senso critico (é a capacidade que individuo tem de criar sua própria opinião), ou seja, famosa “Maria vai com as outras”.
    Como exemplo claro, havia pessoas que eram contra a prisão dos Nardonis, mas essas pessoas tinham que ser protegidas por policiais para não serem “lixadas” pelo resto da população.

    @Camila
    Não é necessário ser especialista para ver que o Guilherme de Pádua é realmente psicopata, não sou a favor das pessoas julgando ele, até por que ele já pagou sua pena, mas ele precisa de um tratamento. (http://www.youtube.com/watch?v=a1fgpvVuvE4).

    Em uma entrevista para a Folha Online (UOL), ele afirma que não foi abusado sexualmente...

    -Foi abusado sexualmente?
    -“Não. Só é estuprado quem estupra. Graças a Deus não tive problemas porque nunca fui dedo-duro, um defeito imperdoável na prisão. Quem fala demais apanha até sair.”

    Segue no site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u127056.shtml

    A mídia não tem o poder de ir contra a Constituição Federal, quem garante que as pessoas que se safaram e que são consideradas “safadas” pela mídia, realmente são safadas. Para a pessoa ser julgada a necessidade de haver provas contra a pessoa e contra os Nardonis havia. Não é porque a mídia afirma que a pessoa é culpada que a justiça tem que aceitar e colocar-la na prisão .

    Psicologia - 1º Semestre
    Ass: Marco Antônio

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